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Homem de Ferro: as melhores fases das HQs

Posted on: 14/03/2012


A propósito da notícia de que a excelente equipe criativa atual (roteiros por Matt Fraction, arte por Salvador Larroca, cores por Frank D’Armata) do personagem Homem de Ferro (Iron Man) estaria se despedindo do título com um arco de estórias eletrizante após 4 anos à frente de ótimas estórias (ao longo dos quais ganhou até mesmo um Eisner Awards, espécie de Oscar dos quadrinhos norteamericanos), respondi de forma tão prolixa à uma pergunta do meu amigo Hugo (a respeito do que seria necessário ler do personagem para pode acompanhá-lo) que a resposta se transformou neste post aqui. A trajetória do Homem de Ferro já foi motivo de grandes artigos profundos e abrangentes que merecem ser apreciados, porém sempre há espaço para algo um pouco diferente e resolvi então me deter sobre quais as suas melhores estórias em relação às diversas equipes criativas ao longo das quase cinco décadas desde sua origem.

Montagens exclusivas do blog com o melhor da arte do Homem de Ferro. De cima para baixo: o personagem no traço de Don Heck; Gene Colan & Jack Abel; George Tuska & Mike Esposito. Fundo: página 9 de Tales of Suspense #73, 1966, por Gene Colan e Jack Abel.

Para quem não conhece: o Homem de Ferro, alter ego do industrial Tony Stark, foi criado por Stan Lee em 1963, em plena efervescência e ascensão da editora Marvel rumo à dominância dos quadrinhos de superheróis com sua mistura vibrante de melodrama existencial e ação intensa que a Distinta Concorrência era incapaz de reproduzir, então. O design do personagem fora feito pelo mestre Jack Kirby, sendo que inicialmente o roteiro, a partir do argumento de Lee, fora desenvolvido por seu irmão Harry Lieber associado aos elegantes traços do competente Don Heck. Porém o próprio Lee comentou posteriormente que havia criado o personagem como um desafio: seria capaz de construí-lo como uma espécie de antiherói -milionário, fabricante de armas e playboy, diretamente inspirado em Howard Hughes– e torná-lo popular?

De cima para baixo: o personagem na arte de Luke McDonnell & Steve Mitchell; John Romita Jr e Bob Layton; Mark Bright & Bob Layton. Fundo: página 22 de Iron Man v1 #231, 1988, por Mark Bright & Bob Layton. 

Pois deu certo graças à incrível capacidade de Lee de associar altos conceitos como esse a boas doses de melodrama (a armadura que o protege também o aprisiona ao impedir sua falência cardíaca), verossimilhança científica (a suspensão da descrença é muito menor ao se conceber um industrial ligado ao ramo militar ser capaz de construir uma armadura hightech do que imaginar um alien superpoderoso de sunga vermelha!), pitadas de romance (através do triângulo amoroso com os ótimos personagens de suporte Pepper Potts, sua secretária, e Happy Hogan, seu motorista) e ação intensa característica da Marvel. Essa mistura inusitada tinha o conflito da Guerra Fria como pano de fundo constante nos primeiros anos e funcionou bem até que o público começou a se posicionar contra o belicismo americano no Vietnã no fim dos 60s, o que levou o personagem a se tornar pacifista e abandonar a retórica militarista. Isso acabou gerando uma perda de foco e estórias apenas medianas ao longo dos anos 70, apesar de contar com argumentistas de peso tais como Gerry Conway e desenhistas bem adaptados ao estilo dinâmico do personagem, caso do excelente George Tuska.

Homem de Ferro no traço de John Romita Jr & Bob Wiacek; Paul Ryan & Bob Wiacek; Kevin Hopgood & Steve Mitchell. Fundo: página 17 de Iron Man v1 #282, 1992, por Kevin Hopgood & Bob Wiacek.

 Somente no fim dos anos 70, quando assume uma nova equipe criativa e as estórias se deslocam para o mundo da espionagem industrial, guerra corporativa tecnológica e problemas de Stark com o alcoolismo, é que o personagem atinge sua maior relevância narrativa e artística e assim permanece pelos anos 80 e boa parte dos 90, quando volta a declinar e apenas retoma qualidade por volta da metade da primeira década dos anos 2000. Quais então suas melhores fases, por equipe e época, que merecem ser lidas ou relidas?

De cima para baixo: o herói na arte de Sean Chen; Salvador Larroca; Adi Granov. Fundo: página 9 de Iron Man v3 #22, 1998, por Sean Chen &  Hunter/Morales/Nelson/Cannon.

Anos 60: as estórias publicadas a partir do número 39 da revista Tales of Suspense (março de 1963), em plena Era de Prata dos quadrinhos de superheróis norte-americanos, parecem hoje em dia ingênuas e datadas, porém tem o mérito de conseguirem estabelecer gradativamente o personagem num mundo próprio e narrativamente relevante, com tramas marcadas pela Guerra Fria e personagens secundários capazes de serem mesmo hoje em dia aproveitados na versão cinematográfica (caso da secretária vivida por Gwyneth Paltrow e do motorista vivido por Jon Favreau, também diretor dos dois primeiros filmes). Quase a totalidade dos argumentos dessa época é de Stan Lee e, apesar do elegante trabalho de Don Heck, cujo seu traço retrô/anos 50 transmitia graça e leveza às tramas, sem dúvida a revista cresceu muito com a entrada do excepcional Gene Colan (usando o pseudônimo Adam Austin no início) na arte. Tendo Jack Abel como seu melhor arte-finalista nessa fase, secundado por Frank Giacoia, minha sugestão é a leitura dos números 73 ao 99 (1966-1968), onde o herói enfrenta uma infinidade de inimigos marcantes em confrontos clássicos tais como o Cavaleiro Negro, Ultimo, Mandarin, Chicote Negro, Gárgula Cinzento e Homem de Titânio, além do início de seu envolvimento com a Shield e confronto com a organização criminosa Maggia, inspirada na Máfia, que levaria ao seu memorável envolvimento romântico com Madame Masque no fim desta década e nas seguintes.

Anos 70: em um início de década pouco lembrado pelos fãs porém em revista própria desde maio de 1968, a arte dinâmica de George Tuska se destaca de forma extremamente bem adaptada ás características do personagem, com argumentos providos pelos grandes Archie Goodwin, Gerry Conway e Mike Friedrich. Época de inovações controversas na armadura como a adição de patins(!) e um antiestético nariz na máscara, nem por isso deixa de ter seus momentos memoráveis: fica a recomendação do arco dos números 15 ao 22 (volume 1, 1969-1970) onde após o confronto com a vilão Midas e com a ajuda da Madame Masque, com quem se envolve ao conhecer sua trágica estória, Stark finalmente se livra das limitações cardíacas após uma cirurgia (o que não era sem tempo), o que o leva a abandonar seu alter-ego pela primeira vez, com trágicas consequências.

No final de 1978 uma nova equipe criativa assume a revista, a qual marcaria época ao se transformar na principal do personagem em todos os tempos, levando-o a uma relevância narrativa e artística nunca atingida antes e possivelmente nem depois também: a estréia de John Romita Jr na arte, filho do lendário John Romita, com os gigantes David Michelinie e Bob Layton nos roteiros, este último também na arte-final e muitas vezes assumindo o lápis principal. Responsáveis pela criação de todo um novo setting centrado em torno de disputas corporativas em escala internacional e novos inimigos traiçoeiros como o especulador e rival Justin Hammer e o espião tecnológico Fantasma, as estórias bebem na fonte de James Bond associado ao panorama da ascensão yuppie da época, e vê-se a introdução de uma série de novos personagens secundários extremamente carismáticos e relevantes como a namorada e segurança privada Bethany Cabe, o piloto de helicóptero e melhor amigo James Rhodes e a secretária pau-pra-toda-obra Mrs. Arbogast. Porém sem dúvida a obra prima imperdível dessa fase, quase sempre constante dos 20 melhores estórias de superheróis todos os tempos, é aquela em que é retratada a queda de Tony Stark no alcoolismo e sua posterior redenção, conhecida como O Demônio na Garrafa, e que vai do número 120 ao 128 (volume 1, 1979).

Anos 80:  sendo uma das melhores décadas do personagem, há pelo menos dois arcos obrigatórios a serem lidos no período: a recaída de Stark no alcoolismo, quando dessa vez, no fundo do poço e tendo perdido sua empresa e o controle de sua vida, a armadura é assumida definitivamente por James Rhodes por um longo período que cobre os números 166 a  182 (volume 1, 1983-1984), com argumentos do lendário Denny O’Neil e artede Luke McDonnell e Steve Mitchell.

E no retorno de David Michelinie e Bob Layton ao personagem, dessa vez com o belo traço de Mark Bright, desenvolve-se a grande saga Guerra das Armaduras I onde Stark, de volta à atividade superheróica, descobre que sua tecnologia tem sido usada pelo governo e por bandidos á sua revelia, lançando-se numa cruzada para reparar o mal que irá colocá-lo até mesmo contra velhos amigos como o Capitão América, num arco que vai do número 225 ao 231 (volume 1, 1987-1988).  

Anos 90: marcada pelo sucesso da nova editora Image, criada por um fabuloso time de ex-desenhistas da Marvel agora livres para explorar suas próprias criações, a década vê o esforço da Casa das Idéias (como se autodenominava a Marvel desde os 60s)  em emular as características da concorrente não ser tão bem sucedido comercialmente, tendo enfrentado concordata e venda, e menos ainda artisticamente. Mas ao contrário desse panorama sombrio, o Homem de Ferro foi agraciado com excelentes estórias que deram origem não só a novos personagens bem como serviram de suporte a duas temporadas de animações razoavelmente bem sucedidas em transportar o herói para a TV, a primeira tentativa desde os anos 60.

A passagem do megaestrelado John Byrne pelo título como roteirista foi extremamente positiva, tendo desenvolvido ao lado de John Romita  Jr, de volta ao lápis principal, com estilo renovado e agora com arte final do consistente Bob Wiacek, o ótimo arco Guerra das Armaduras II dos números 258 ao 266 (v1, 1990-1991), onde um novo e vingativo inimigo dedica-se a destruir Stark a partir do  domínio de seu próprio corpo.

Ao longo dessa estória foi-se desenvolvendo um ótimo sub-trama que veio a ser revelada no arco seguinte, agora com arte do excelente Paul Ryan e tendo o mesmo Bob Wiacek como artefinalista: A Saga da Semente do Dragão, trazendo de volta ao longo dos números 269 a 275 (v1, 1991) o arqui-inimigo Mandarin associado ao poderoso e ancestral dragão Fin Fang Foom(!) resgatado das estórias de monstros da Marvel dos anos 50, determinados a destruir o herói de uma vez por todas numa batalha de proporções épicas.

A seguir a qualidade é mantida com a entrada de uma nova equipe criativa, contando com Len Kaminsky nos roteiros e o ótimo desenhista britânico Kevin Hopgood no lápis, arte-finalizado por Bob Wiacek e posteriormente por Steve Mitchell, a qual deve ser devidamente reconhecida pela criação de um novo e marcante herói. Dos números 280 ao 306 (v1, 1992-1994) vê-se novamente James Rhodes ser obrigado a assumir a armadura após a suposta morte de Stark, dessa vez uma especialmente desenhada para suas características: surge o Máquina de Combate (War Machine), que depois lutará lado a lado com um recuperado Stark ostentando uma redesenhada armadura telepresente, posteriormente modular, do Homem de Ferro.

Na segunda metade da década a Marvel comete uma de suas maiores atrocidades editoriais e narrativas: na tentativa de rejuvesnescer o personagem, criou-se uma mirabolante e absurda estória onde Tony Stark, controlado mentalmente pelo vilão Kang, torna-se um assassino e em seguida se sacrifica, e para salvar a situação os Vingadores são obrigados a trazer do passado(!) uma versão jovem de Stark, o ‘teen Tony‘, num arco chamado The Crossing que deve ser evitado como quem foge de uma gripe aviária. Em seguida numa típica emenda pior que o soneto, os editores chamaram os superastros da Image para remodelar vários personagens incluindo o Homem de Ferro, resultando em um segundo volume com cronologia própria onde sua origem é recontada e sua armadura sofre uma das mais horrendas reformulações de todos os tempos; grandiloquente e irrelevante, o arco deve ser lido por própria conta e risco. Finalmente acertando o passo, é montada uma nova equipe criativa com o ótimo Kurt Busiek nos roteiros e o excelente novato Sean Chen na arte, insuflando novo fôlego criativo durante os números 1 a 25 (v3, 1998-2000) onde o Homem de Ferro, ao lado da Viúva Negra, Thor, Máquina de Combate e Ms. Marvel,  volta a combater antigos inimigos como Mandarin, Controlador e Ultimo em grande estilo, bem como novas ameaças corporativas e mesmo um bombado Máquina de Combate do mal.

Anos 2000: a sequência do terceiro volume não é tão inspirada, valendo apenas uma rápida menção ao bom arco da Armadura Consciente que se volta contra seu criador, do número 26 ao 30 (v3, 2000), sob a batuta de Joe Quesada no argumento e Sean Chen na arte. Após isso, nada memorável, inclusive ocorrendo um dos piores redesigns de todos os tempos: o da armadura-bomba, e o nome já diz tudo.

Só muito tempo depois, inaugurando o quarto volume, nos deparamos com um excelente arco cogitado inclusive como parte da trama do futuro terceiro filme do herói, sob o comando do aclamado Warren Ellis e do espetacular desenhista Adi Granov: Extremis, que ao longo dos números 01 ao 06 (v4, 2005) conta a estória de um nanovirus que transforma um psicopata em um supercriminoso, obrigando Stark a infectar-se com a mesma tecnologia transformando-o numa espécie de ciborgue em simbiose com sua armadura, e cujo design levou a produção dos primeiros dois filmes a contratar o desenhista como responsável pela criação dos esboços das armaduras usadas no cinema. Após isso, Tony Stark tranforma-se sucessivamente em Secretário da Defesa dos EUA e no novo Diretor da Shield, e nessa condição atua de forma ambígua durante a mega saga Guerra Civil (2006) para terminar em desgraça ao fim da mega saga seguinte, Invasão Secreta (2008), sendo responsabilizado pela falência das defesas do planeta ante a invasão alienígena.

Isso nos leva por fim à atual equipe criativa que, como dito no início deste artigo, faz um excelente trabalho com o personagem desde 2008. Todos os sete arcos já produzidos, incluso nessa conta o atual sob andamento, são de excelente nível com resgates de personagens clássicos de forma atualizada e relevante à narrativa, como Pepper Potts e James Rhodes, e mais recentemente Bethany Cabe e Ms. Arbogast. Apesar de mimetizarem às vezes em demasia o ritmo narrativo de uma série televisiva, meu destaque fica para o arco que cobre os números 08 a 19 (v5, 2009) chamado de O Mais Procurado do Mundo, onde Stark sofre as consequências da derrota na Invasão Secreta e para impedir que seu conhecimento sobre os amigos e sua tecnologia caia nas mãos de Norman Osborn, que o persegue de forma obstinada, dolorosa e lentamente deleta pedaço a pedaço todo o conteúdo de sua mente, á medida que vai usando e destruindo suas armaduras em ordem cronológica decrescente, até que não reste nada de útil. Arco de crescimento lento e dramático, ainda conta com a introdução de Pepper Potts á sua própria armadura, tornando-se a heroína Resgate.

*****

Bônus – momentos mais embaraçosos:

Napa de Ferro, Boogie Nights, Teen ‘Back to the Future’ Tony.

*****

Ônus – Superdeformed Armors:

De volta à prancheta: S.K.I.N Armor, Crossing Armor, Bomb Armor. 

*****

Onde encontrar:

em inglês: a Marvel tem lançado gradativamente toda a fase clássica do herói em luxuosas (e caras) edições de capa dura contendo em torno de 10 a 12 estórias cada, como parte da série Marvel Masterworks, encontrando-se atualmente no volume 7 (para uma lista completa consultar o Marvel Masterworks Resource Page). Também tem publicado as mesmas estórias em grandes volumes contendo o dobro de estórias em preto e branco, mais baratos, como parte das série Essentials, atualmente no volume 4. Ambas as séries podem ser encontradas na Amazon, onde também são encontrados encadernados de vários arcos citados como Armor Wars I & II (Guerra das Armaduras I & II), Dragon Seed Saga (Saga da Semente do Dragão) e War Machine (Máquina de Combate), dentre muitos outros (Deadly Solutions, Iron Monger, etc) . Quanto a cópias digitais, as edições mais atuais, bem como algumas antigas, podem ser compradas na loja digital da Marvel, através de apps específicos para iPad e Android, bem como no PC e Mac.

em português: A Editora Panini tem publicado todo o material da atual equipe criativa inicialmente na revista dos Vingadores e atualmente na revista Homem de Ferro & Thor. Também já publicou encadernados do arco O Demônio na Garrafa (2008) e a Guerra das Armaduras (2010), bem como o material da Marvel Masterworks como Biblioteca Histórica Marvel, respeitando o mesmo formato capa-dura de luxo, tendo sido lançados até agora os volumes 01 (2008) e 02 (2010) do Homem de Ferro. Quase tudo que foi comentado saiu ora mais, ora menos bem editado: nos anos 60 pela Ebal, nos anos 70 pela Bloch, e a grande maioria pela Abril a partir dos anos 80 nas revistas Heróis da TV, Hulk, Marvel 9x Super Heróis Premium. Para edições antigas uma boa dica é procurar nas lojas reais e/ou virtuais da Rika Comic Shop e da Comix Book Shop.

E, obviamente, através do Google encontram-se com facilidade scans em formato .cbr ou .cbz que podem ser lidos nos programas sugeridos na barra lateral à direita do blog. Desejo uma ótima e férrea leitura!

15 Respostas to "Homem de Ferro: as melhores fases das HQs"

[…] de Ferro está totalmente em alta (em algum post futuro pretendo comentar algo mais sobre suas melhores estórias), mas naquela época não era nada fácil ser fã do personagem… por mais que evitasse […]

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Que materia Incrível!!!!
Me surpreendi, sabe que me lembrei das montagens que agente fazia para as capas dos games de mega drive lembra?? tem uma imagens que são idênticas a essa que vc fez a montagem com os quadrinhos…The Avengers!!!! hauhauhauah
Mto legal msm tá super bacana seu blog, demorei mais li e amei^^
Bjão

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Sim! Aquela capa do Captain America & The Avengers p/ Megadrive que nós montamos c/ tesoura e cola realmente tem uma imagem do Homem de Ferro que recortamos de uma West Coast Avengers e lembra mesmo muito o traço do Romita Jr (estou olhando p/ ela agora) só que é outro desenhista… vou ver se descubro quem é e depois te falo…

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Muito bom, eu sou fã do homem de ferro deste meus 07 anos e tenho quaze a coleção completa do Ironman completa desde Tales of Suspense, e achei esta materia muito boa, objetiva e bem clara sobre o personagem.
Parabéns.

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Muito obrigado, Gilmar! Essa foi uma matéria de fã p/ fã mesmo, então se agradou fico muito contente. E que bela coleção a sua! O que tinha de Iron Man da minha infãncia foi perdido, então além dos scans tenho lentamente recuperado através dos TPs e HCs que a Marvel tem publicado. O que se torna um grande prazer ao nos permitir reler as estórias que tanto curtimos. Um grande abraço!

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[…] abaixo) do melhor arco publicado nos 70s envolvendo o arquinimigo Mandarim (conforme comentado em matéria anterior), publicado no Brasil em agosto e setembro de 1975 pela finada Editora Bloch, material este que já […]

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com licença , primeiro parabéns pelo blog , lindo demais ver o homem de ferro ser tão bem lembrado assim , eu tenho uma pergunta ; nunca soube como ficou aquela estória da madame mascara ( frost ) sendo baleada e aparatentemente uma outra mulher assumindo tal identidade , sera que poderia me ajudar?

abraços

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Olá Lucas, muito obrigado pela visita e pelo comentário! Sua pergunta me deu o que pensar, hehe… fui confirmar e o que achei foram 5 arcos c/ a presença da Madame Masque (fora o material de Iron Man #s 6-8 em que ela aparece como Whitney Frost, apenas):
– IM v1 #s 17-19 – primeira aparição, a serviço de Midas, qdo se envolve c/ Stark (Goodwin/Tuska, 1969)
– IM v1 #s 103-17 – Tony e Masque são amantes (com participação secundária até #114) (Mantlo/Tuska/Pollard, 1977)
– IM v1 #s 115-116 – tentando salvar o pai, Conde Nefaria (Mantlo/Green, Michelinie/Layton/Romita Jr, 1978)
– IM v1 #s 138-139 – qdo de fato ela leva um tiro de Bethany Cabe, que a deixa fugir (Michelinie/Layton, 1980)
e finalmente saltando para:
– IM v5 #s 15-19 – em que ela é derrotada e substituída pela Pepper, que assim engana o pessoal do Osborn (Fracion/Larroca, 2009)
Será que é a este último arco mais recente que vc se refere? Ou estarei me esquecendo de algum outro…?! Abs!

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muito mas muito muito obrigado pela atenção ,creio ser proximo de iron man 250 ,lembro que tinha arte de jackon guice e até lembro mais ou menos da “cena” a mádame mascara olhando pra máscara , esse alguem chegando atirando pela costas e falando ao pegar a máscara ” agora sim é meu … ” ou algo do tipo , edições mais tarde um corpo teria sido encontrado (fase que o tony esta cadeirante)

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Lucas, sua memória está perfeita! Me lembrava vagamente disso mas não fazia idéia de onde, mas agora matamos a charada. Essa cena que vc descreve está em Iron Man #238 (Michelinie/Guice/Layton, 1989) onde em apenas uma página há esse gancho que vc descreve: Madame Masque é surpreendida por uma invasora que desconhecemos, é morta c/ 2 tiros e a assassina segura sua máscara dizendo que agora essa identidade pertence à ela (upei um scan da cena aqui: http://goo.gl/A4lok). Esse plot foi depois desenvolvido em Iron Man #s 245-247, de fato após Stark ficar paraplégico, qdo ele reconhece o corpo de Whitney Frost e vai atrás da impostora c/ a ajuda do Hulk fase Sr. Tira-Teima na conclusão (porém sem sucesso pois ela é acobertada por agentes podres da CIA em troca de informações contra a HIDRA e a IMA). Portanto mistério resolvido! Só não sei agora onde, qdo ou mesmo se resolveram esse imbróglio p/ trazer a verdadeira de volta no arco mais recente. Quem descobrir primeiro avisa, ok? hehe… abs!

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isso mesmo muito obrigado pela resposta e elogio da minha memoria , depois “encaixaram” a madame masque nos vingadores (alias sabe se era a Frost? ) , antes de massacre

abraçoes e muito obrigado

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É verdade Lucas, até onde descobri é que a paranóia da Madame Masque a levou a criar clones de si mesma (era moda na época, vide a Guerra dos Clones do Aranha) para se proteger, sendo que o corpo encontrado seria um desses. Aproveitaram-se desse plot para criar um clone “do bem” que passou a ajudar os Vingadores na abominável fase The Crossing, e este personagem se chamava apenas Masque, a qual teria se sacrificado para provar à verdadeira Madame Masque que os Vingadores e em especial o Homem de Ferro não eram seus inimigos. Tudo isso foi jogado no lixo depois pois mais recentemente ela é retratada quase como um psicótica, tendo se aliado ao Capuz na Invasão Secreta e por aí vai.
Uma última curiosidade: ficou faltando citar um curto arco em Iron Man #s 203-204 (O´Neil/Bright, 1986) em que ela troca de identidade c/ a Bethany Cabe. Abs!

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isso ate porque a 199 foi minha primeira historia do latinha e depois de desfazer as trocas de corpos ,tony confirma ser bethany cabe com aquela infame piada da galinha

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[…] feita o blog traz uma atualização na coleção de action figures do Homem de Ferro, por conta da estréia de Vingadores Era de Ultron – que consegue a façanha de ser ainda […]

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[…] deste último sendo co-autor (junto a John Byrne no roteiro e Bob Wiacek na arte-final) de uma das melhores sagas do herói nos anos […]

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